Morreu na madrugada desta terça-feira, dia 29, o ex-jogador do Comerciário Waldemir Norberto Izau Pereira, o Fumanchu. O ex-jogador estava internado em estado grave no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, sul de Santa Catarina, com traumatismo craniano e torácico.

O carro no qual Fumanchu viajava foi atingido por uma Scania na manhã de sábado, dia 26, em Jaguaruna, no Sul. O filho de Fumanchu, Leonir José Pereira, de 41 anos, dirigia o Escort e morreu na hora. O motorista da carreta fugiu do local sem prestar socorro.

O ex-jogador tinha 67 anos e jogou no Comerciário nas décadas de 50 e 60. Atualmente trabalhava com crianças em uma escolinha de futebol em Criciúma. O corpo de Fumachu foi sepultado às 16h, no cemitério municipal de Criciúma.

Caçula de uma família de quatro irmãos, todos jogadores de futebol, Fumachu deu início à carreira de jogador na década de 50 no Ouro Preto, o mais antigo time de Criciúma.

Velocista e exímio finalizador, o jovem atleta não demorou a se transferir para o Comerciário, atual Criciúma Esporte Clube. A transação fora feita pelo dirigente Paulino Búrigo, que comprou o passe do jogador. Fumachu encerrou a carreira profissional cedo, aos 32 anos.

– Já não era tão veloz nessa idade e por isso decidiu parar – lembra o radialista de Criciúma, Miliolli Neto.

Das arquibancadas, o atacante viu o Comerciário ser campeão catarinense em 1969. A contribuição com o futebol na cidade, no entanto, permanecia de forma ativa.

Foi Fumachu quem descobriu, no início da década de 70, o ponta-direita Valdomiro Vaz Franco, que brilhou no Internacional de Porto Alegre, conquistou vários títulos e integrou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. Outra descoberta foi o atacante Paulinho Criciúma, campeão carioca pelo Botafogo em 1989.

Com informações do Diário Catarinense.